segunda-feira, 30 de maio de 2011

Buraqueira Fortalezense

Os buracos em Fortaleza são um grande problema social da cidade. Por toda parte há buracos, motoristas reclamando, carros quebrados e acidentes acontecendo. Enquanto a prefeitura faz a "Operação Tapa-Buracos", os buracos aparecem mais rápido que sua eficiência.

Assim, a cidade continua cheia de buracos, acidentes e pessoas reclamando.

Segundo a prefeitura, não há fundos suficientes para aumentar a velocidade da operação, mas o que se vê são desvios de verbas e luxo para os administradores.

A corrupção reina sobre a cidade, e os buracos são seus primeiros ministros. A sociedade é o bobo da corte.

Questões sobre Bauman

1- O que são inquietações existenciais?
São as questões que fazemos sobre nossa existência, e que não podem ser realmente respondidas. Por exemplo, "por que vivemos?", "Qual a razão entre nossa existência?"

2- Qual o paradigma de certeza na sociedade moderna?
Nós nos encontramos num momento de "interregno": velhas maneiras de fazer as coisas não funcionam mais, modos de vida aprendidos e herdados já não são adequados à conditio humana do presente, mas também novas maneiras de lidar com os desafios da contemporaneidade ainda não foram inventados, tampouco adotados.
Não sabemos quais formas e configurações existentes precisariam ser "liquefeitas" e substituídas. Diferentemente de nossos ancestrais, não temos uma noção clara de "destinação", nem do que seria, de fato, um modelo de sociedade global, economia global, política global, jurisdição global... Assim, nossa sociedade não possui formas e certeza específicas. Há na verdade uma incerteza e divergência de opiniões.

3- O que justifica a descartabilidade na sociedade moderna?
O jeito que as pessoas formam-se como pessoas, para servir a um propósito. Nisso, procuram um propósito em suas vidas para atender a demandas e reciclar habilidades e características que possam ser úteis até certo ponto. Passando disso, podem ser descartadas.

4- Somos modernos ou pós modernos?
Segundo Bauman, somos modernos . Pois, apesar das vidas modernas diferirem em vários aspectos, mas o que as uni é sua fragilidade, fugacidade, pudor para mudanças constantes. Mas o que significa ser moderno? Ser moderno significa mudar compulsivamente, não tanto "ser", mas "estar se tornando", permanecendo incompleto e subdefinido. Que é o que ocorre com nosso mundo, por causa da globalização e até mesmo por causa do ocidentalização.

5- A partir de Bauman cite três pontos que justificam o capitalismo nos dias atuais...
O capitalismo cria problemas, não os resolve. Tem apetite pela novidade. E grande ganância que há em cada um, e que já não pode ser mais o único ponto de sustentação.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Analisando Ditos

"Lembra-te que tempo é dinheiro."
Desde muito tempo, do início do capitalismo, tempo É dinheiro. Quem usa bem seu tempo, ganha dinheiro mais rápido e mais fácil. Quem, ao invés de passar o dia sem fazer nada investe em conhecimento financeiro, ou de qualquer outro tipo, está mais propenso a gerar dinheiro do que quem não o faz. Uma fábrica que trabalha de domingo a domingo gera mais renda e lucros do que outra que simplesmente trabalha de segunda a sexta. É a lógica do capitalismo; dedique-se mais, ganhe mais. Use bem seu tempo, gaste bem seu dinheiro.

"O bom pagador é dono da bolsa alheia."
Quem paga, é logicamente o dono da bolsa alheia. O patrão, é o dono do dinheiro de seu empregado, assim como um pai é o dono do dinheiro de seu filho.
Além disso, o bom pagador tem créditos onde quer que vá. É confiável, gostam dele como cliente e é a base para um bom negócio.
Enfim, os negócios giram bem, por conta dos bons pagadores. Se seu negócio não tem como clientes bons pagadores, pode esperar: mais cedo ou mais tarde, falirás.

Zygmunt Bauman

Zygmunt Bauman nasceu em 19 de novembro de 1925, em Poznan é um sociólogo polonês que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Assim, emigrou da Polônia para reconstruir sua carreira no Canadá, EUA e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da Universidade de Leeds, ocupando o cargo por 20 anos. Lá, teve sua prodigiosa produção intelectual influenciada pelo filósofo islandês Ji Caze, pelo qual recebeu os prêmios Amalfi (1989) e Adorno (1998). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades das universidades de Leeds e Varsóvia.

Tem mais de dezesseis obras publicadas no Brasil, como Amor Líquido, Vidas Desperdiçadas e Globalização: as Consequências Humanas. Ele tornou-se conhecido por suas análises das ligações entre a modernidade e o holocausto, e o consumismo pós-moderno.